quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sessão de Hemodiálise 426

No post Sessão de Hemodiálise 403, escrevi sobre a morte de um colega nosso – Marcelo, 33 anos –, ocasionada pelos inevitáveis efeitos da hemodiálise. Na sessão de terça-feira, fiquei sabendo da mais recente baixa, uma jovem chamada Marileide. A fístula arteriovenosa que tinha começou a apresentar problemas e os médicos, para evitar que o pior acontecesse, acharam melhor fechá-la. Antes disso, entretanto, confeccionaram-lhe uma nova, pois, sem fístula alguma, ela não teria como dialisar. O novo acesso precisava de certo tempo para amadurecer antes que pudesse ser puncionado e conseguisse aguentar o tranco do tratamento. Então, até que a nova fístula estivesse no ponto para o uso, ela permaneceu com as duas, dialisando pela antiga, que, posteriormente, seria fechada. Mas não deu tempo: um coágulo causou-lhe embolia pulmonar e ela faleceu. Tinha 25 anos.

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